segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Depressão não é tristeza



Cerca de 20% da população mundial já teve uma depressão nervosa pelo menos uma vez. Os principais sintomas desta doença são: tristeza, angústia e/ou sensação de vazio permanentes e diminuição do interesse por actividades que dantes eram encaradas com entusiasmo.

A depressão é uma das doenças mais comuns da era moderna, mas já é conhecida desde a antiguidade. E um problema que acomete homens, mulheres e até crianças. Sentimentos de infelicidade, inutilidade, culpa e vazio são normais e ocorrem em todas as pes­soas após acontecimentos indesejáveis. Geralmente desaparecem algum tempo depois, não devendo ser encarados como depressão. No entanto, deve-se ficar atento quando esses sentimentos se tornam graves e duram várias semanas. Estima-se que cerca de 15 a 20% da população mundial, em algum momento da vida, sofreu de de­pressão. A depressão é mais comum em pessoas com idade entre 24 e 44 anos. A ocorrência em mulheres é o dobro da incidência em homens. As causas da de­pressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de vida, drogas, e outros factores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença. A depressão, seja ela leve, moderada ou grave, necessita de tratamento médico, geralmente medicamentoso (com antidepressivos), ou recorrendo à psicoterapia, ou a combinação de ambos, de acordo com a intensidade da doença.

Deprimido? Ou apenas triste?

É normal sentirmos-nos em em baixo após acontecimentos desagradáveis ou mudanças bruscas de rotina. A tristeza e a melancolia não são necessariamente sintomas de depressão.

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