sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Kung Fu



Comparada com outras artes marciais, o Kung Fu em Portugal é um fenómeno relativamente recente, tendo surgido no início da década de 90 as primeiras escolas desta actividade. O sistema Choy Lee Fut, sobre o qual se faz alusão neste artigo, foi o primeiro a instalar-se no nosso país em meados dos anos 80, muito anos antes de se dar início a esta onda relacionada com as artes marciais chinesas. É também aquele que neste momento se encontra mais expandido no nosso território e que possui uma intervenção de âmbito nacional alargada com o exercício de diversas actividades relacionadas com o treino, a formação e a competição.


Em finais dos anos 90, foi fraccionada a prática deste sistema em duas vertentes, uma relacionada com a arte de luta propriamente dita e a outra com o Chi Kung e a sua especialização, o sistema Lohan, que devido à riqueza e profundidade dos seus conteúdos, se tornou um dos mais praticados e requeridos pelos portugueses. Crianças e adultos de ambos os sexos

e todas as idades podem actualmente desfrutar da prática de uma actividade salutar e rica, optimizando os conteúdos às necessidades dos seus objectivos, sejam eles lúdicos, desportivos, terapêuticos ou de outra natureza, pois a diversidade e riqueza da arte oferece uma elasticidade que se adapta facilmente a qualquer pessoa. Hoje, se bem que Vajranara (um dos deuses budistas protectores do templo Shaolín) não apadrinhe nem observe com o seu olhar feroz as academias modernas de Kung Fu, o simbolismo do seu espírito permanece entre todos os entusiastas desta modalidade, inspirando e motivando os seus praticantes na procura da excelência, da elevação espiritual e do auto-conhecimento, através de um caminho abraçado por gerações infindáveis de conhecedores: o caminho do guerreiro.

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